Claro
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Por Taís Fuoco
SÃO PAULO (Reuters) - Quatro anos depois de ultrapassada pela TIM, a Claro reassumiu a segunda posição no mercado de celulares no mês de agosto, segundo números da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgados nesta quinta-feira.
Enquanto o ranking da Anatel mostra TIM e Claro empatadas em participação de mercado, com 25,09 por cento de participação, a própria Claro informou aos jornalistas, em teleconferência, ter ultrapassado a rival em pouco mais de 5 mil clientes.
De acordo com João Cox, presidente da Claro, os dados divulgados pela Anatel, calculados por região, permitem chegar à conclusão de que a Claro fechou agosto com 34,732 milhões de usuários, enquanto a TIM teria 34,726 milhões, números que, segundo ele, foram atestados também pela consultoria especializada Teleco.
"A diferença é de 5.776 clientes e pode parecer singela em relação ao total, mas no mês anterior era de mais de 400 mil (a favor da TIM), é uma virada", ressaltou o executivo.
Procurada para comentar os números da Anatel, a TIM informou, por meio de um comunicado, que "considera a participação de mercado importante, porém sempre priorizou a rentabilidade".
O presidente da Claro ressaltou, entretanto, que não basta à companhia ter recuperado a segunda posição. "Desde que cheguei aqui meu objetivo é a liderança. Nos últimos dois anos a Claro foi a que mais vendeu, a que mais adicionou clientes à sua base", reiterou.
Ele preferiu, entretanto, não estipular prazo para que a Claro ultrapasse também a líder de mercado Vivo . "Nunca defini prazo para chegar ao segundo lugar, foi só uma etapa do caminho que a gente cumpriu. Não estou preocupado com o tempo", disse.
Ele lembrou, no entanto, que "a Vivo tem 30,12 por cento com a compra da Telemig Celular, sem ela nossa diferença para a Vivo é de 1,5 ponto percentual, quase o que já tivemos de diferença para a TIM tempos atrás".
Cox informou que "a estratégia segue a mesma, com agressividade comercial, subsídio de aparelho, tarifas baixas e o que mobiliza isso tudo é a questão do atendimento".
PARA CADA PERDA, DUAS CONQUISTAS
Cox lembrou que os números divulgados referem-se a agosto e, portanto, antes da portabilidade numérica, que começou em 1o de setembro, recurso que permite mudar de operadora sem alterar o número da linha.
Nos poucos dias de portabilidade que já se passaram, ele afirmou que "para cada cliente que sai da Claro, entram dois". Cox lembrou, no entanto, que "ainda é uma expressão pequena da base total de clientes", já que o recurso só atinge hoje algo como 10 por cento do total de assinantes.
A empresa não informa quantos usuários tem na terceira geração, que a Claro começou a operar em novembro passado, mas Cox considera que a oferta dessa geração foi uma das razões para a companhia ter ultrapassado a rival, que entrou depois (no primeiro trimestre deste ano).
O executivo também disse não poder dar mais detalhes da chegada do iPhone, celular da Apple com quem a sua controladora, a mexicana América Móvil, fechou contrato para vender em toda a América Latina.
Ele só destacou que "o que se sabe é que TIM e Oi não têm contrato com a Apple, por isso não terão o iPhone". O presidente da Vivo informou recentemente que o aparelho chega na última semana de setembro.
A Vivo também venderá o modelo no Brasil, graças ao acordo assinado com a Apple pela Telefónica Móviles, que controla 50 por cento do seu capital.
Em agosto, a participação da Vivo caiu para 30,12 por cento, enquanto em julho era de 30,25 por cento. Em 2006, ela detinha 32,52 por cento do total de usuários do país.
http://br.reuters.com/article[....]/idBRN1830434020080918?sp=true
[ This Message was edited by: claro on 2008-09-18 23:24 ] |
Posted: 2008-09-18 21:33
